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quinta-feira, 30 de julho de 2009

PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Proteger os mananciais hídricos da região, asilo natural de uma infinidade de microorganismos e diversas espécies da flora e fauna. É ainda importante para pesquisa no seu ecossistema típico e para visitação unida a educação ambiental.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi criado pelo Decreto n° 49.875 de 11.01.1961, alterado pelos decretos: n.º 70.492 de 11.05.1972, Decreto n.º 86.596 de 17.11.1981 e Decreto s/nº de 27.09.2001.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

Anteriormente a criação do Parque moradores da região viviam da exploração de cristais e recursos naturais da área do Parque. Em 1990, com o ordenamento da visitação, os garimpeiros receberam treinamento e hoje atuam como condutores de visitantes no Parque, participam da gestão da Unidade através do Conselho Consultivo e da preservação como um todo. No mês de Junho de 2001, foi criado o Conselho Consultivo da Unidade, em Setembro houve a ampliação da área da unidade e no mês de Dezembro a Unidade foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial Natural.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui uma área de 236.570 ha. Esta localizada no nordeste do estado de Goiás, nos municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, São João da Aliança, Teresina de Goiás e Nova Ramos. O acesso é feito através da BR-020, saindo de Brasília e seguindo por 220 Km pela GO-118 em direção a Alto Paraíso; daí toma a esquerda pela GO-239 por mais 28 Km em estrada de terra, chegando à Vila de São Jorge, portal de entrada do Parque. A unidade fica a 260 Km de Brasília/DF e a 460 Km de Goiânia/GO.

CLIMA

O clima da unidade é típico da região dos cerrados brasileiros

O clima da unidade é típico da região dos cerrados brasileiros marcado por uma época seca que tem o seu auge em setembro. Esta época é perigosa devido as freqüentes ocorrências de fogo. Nos meses de novembro a fevereiro as chuvas tornam-se intermitentes.

QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

O Parque é aberto à visitação de terça-feira a domingo, durante todo o ano, obedecendo aos seguintes horários: entrada de 8:00 às 12:00 hs e saída até às 17:00 hs; no horário de verão a entrada é das 9:00 às 13:00 hs e a saída até as 18:00hs. Só é permitida a entrada com acompanhamento de guia, o qual cobra uma diária de R$ 30,00 por grupos de até 10 visitantes. O valor do ingresso é R$ 3,00 por pessoa. A unidade possui atrativos de rara beleza como a Cachoeira Salto I e II - Pedreiras, Carioquinhas , os Cannions e a bela vista do jardim de Maytrée no trajeto Alto Paraiso/São Jorge -GO 239, além da sua flora (buriti e várias outras espécies do cerrado) e fauna (lobo-guará, seriemas, emas, tatus, urubu rei, entre outros). Não existe área de camping na unidade, mas na Vila de São Jorge existe campings, pousadas e hoteis.

RELEVO

A unidade está em terras que oscilam entre 1.400 e 1.700 m, restos de uma antiga superfície de aplainamento denominada Chapada dos Veadeiros, um espinhaço que atua como divisor de águas da bacia dos rios Maranhão e Paraná, e que constituem o pediplano mais alto que se encontra no Brasil Central.

VEGETAÇÃO

Como característica do Cerrado, predomina o endemismo. A fitofisionomia típica em toda área do Parque é a do Cerrado, que na sua maioria, representado pelos campos limpos, campos sujos e veredas acompanhadas de Matas Ciliares. Nos campos e veredas, belíssimas formações da palmeira buriti (Mamita flexuosa), que acompanham lugares úmidos, desde as nascentes prosseguindo por brejais e cursos d’água.

FAUNA

Fauna bastante vasta, porém merecem atenação especial: o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e o cervo (Blastocerus dichotomus). Das aves podemos citar a ema (Rhea americana), urubu-rei (Sarcoramphu papa) e várias espécimes de gaviões, entre os quais o (Brites leucovihous). Espécies endêmica pato mergulhão.

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

Fogo, caça predatória, extração ilegal de madeira e mineral no nordeste (Nova Roma); falta de práticas que promovam a conservação do solo e o fogo que é provocado pela vizinhança, afetando muitas vezes, a área do parque. Especulação imobiliária na zona de amortecimento.

BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO

O Parque benefícia a Vila São Jorge, que localiza-se na sua entrada com os serviços indiretos que advém da sua visitação, tais como: camping, restaurantes, hotéis e serviço de guias para população local e outras cidades na zona de amortecimento como: Cavalcante, Alto Paraíso e Colinas, onde houve aumento do turismo após o ano de 2000.

ACORDOS DE PARCERIA

Prefeitura Municipal de Alto Paraíso, Cavalcante, Colinas do Sul, Terezina de Goiás, São João da Aliança e Nova Roma

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE

Número total de Funcionários

14 funcionários do IBAMA.

Infra-estrutura disponível

3 residências funcionais (120 m2 e 60 m2); 1 alojamento (125 m2); 1 escritório (95 m2); 1 centro de visitantes (250 m2); 1 depósito (30 m2); 1 garagem (80 m2); 2 portarias (entrada da área de uso público-60 m2 e entrada da unidade-40 m2); 4 postos fiscais (Serra da Baleia-45 m2, Sede-45 m2, Mulungu-60 m2 e Pouso Alto-45m2); 2 Toyotas; 1 Gol; 1 Ambulância; sistema de comunicação (telefone, 5 rádios fixos e 10 rádios HT); rede elétrica e hidráulica; 20 bombas costais e 4 lança-chamas.

Fonte: www.brasilturismo.com

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

O solo do Parque é relativamente pobre e raso, com alguns trechos de maior profundidade às margens dos rios.

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros deve sua existência a formações geológicas antiquíssimas que lhe deram a fisionomia de encostas extremamente abruptas ao norte com suave declínio em direção ao sul e sudoeste. Situado na parte goiana do Planalto Central e com altitudes entre 600 a 1.650 metros, os pontos mais elevados estão na Serra da Santana, uma das integrantes da Chapada dos Veadeiros.

A área é um importante centro dispersor de drenagem, com a maioria de seus rios escavando vales em forma de "V". Entre esses rios, o principal é o rio Preto, afluente do Tocantins, que forma em seu curso belas cachoeiras, como a da Base do Salto, com 80 metros de altura.

O solo do Parque é relativamente pobre e raso, com alguns trechos de maior profundidade às margens dos rios. A vegetação predominante é a savana, ou cerrado, que se apresenta sob várias espécies de gramíneas. Na parte sem floresta-de-galeria têm destaque o pau-terra-vermelho (Qualea multiflora) e lixeira (Curatella americana), além de murici-rói-rói (Byrsonima cocaldsifolia), caju-do-campo (Anacardium sp) e mandioqueiras (Qualea spp).

Na fauna há a presença de três mamíferos em extinção: o cervo-do-pantanal

Na parte com floresta-de-galeria, as espécies mais encontradas são o pau d'arco roxo (Tabebuia ipe), copaíba (Copaifera grandifolia), aroeira (Astronium urundeuva) e tamanqueira (Stryphnodendron sp). Há ainda a ocorrência de jerivá (Arecastrum romanzaffianum) e viuvinha (Jacaranda brasiliana) e, nos baixios, de buriti (Mauritia sp) e babaçu (Orbignya martiana).

Na fauna há a presença de três mamíferos em extinção: o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), que habita as regiões próximas dos rios, de vegetação mais densa, o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), que impera nos descampados bem como seu predador, a onça-pintada (Panthera onca).

Também ameaçado de extinção pode ser encontrado no Parque o maior canídeo americano, de coloração marrom avermelhada, que é o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). De porte esguio e longas pernas negras, ele se alimenta de frutas silvestres e roedores, e suas populações têm-se reduzido drasticamente.

Outros habitantes da área são o gracioso tapeti (Syvilagus brasiliensis), tatu-canastra (Priodontes giganteus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), capivara (Hidrochaeris hidrochaeris) e anta (Tapirus terrestris).Entre as aves a mais exuberante é o tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), seguido pelas ágeis emas (Rhea americana). E há os urubu-rei (Sarcoramphas papa) e urubu-preto (Coragyps atratus).

Distante aproximadamente 250 km de Brasília e 500 km de Goiânia, o Parque dispõe de centro de visitantes e alojamento para pesquisadores. Pode-se também recorrer aos serviços das cidades mais próximas, que são Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante, além do povoado de São Jorge, que fica vizinho à entrada.

Mapa do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros Mapa do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Data de criação: 11 de janeiro de 1.961, pelo decreto federal nº. 49.875.

Localização: Goiás, abrangendos os municípios de Alto Paraíso de Góias e Cavalcante.

Área: 60 mil hectares

Perímetro: 160 km

Clima: tropical, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos.

Temperaturas: média anual de 24 a 26ºC, máxima absoluta de 40 a 42ºC e mínima absoluta de 4 a 8ºC

Chuvas: Entre 1500 e 1750 mm anuais.

Relevo: ondulado.

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